Governo do Estado anuncia primeira concessão de regeneração de área pública durante evento do Conselhão, em Belém

Na manhã desta sexta-feira (04), no Hangar, em Belém, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, instalou um grupo de trabalho para a Amazônia e outro voltado para a restauração de áreas degradadas. O evento que antecede a Cúpula da Amazônia, a partir do dia 07, na capital paraense, contou com a presença dos ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social); do governador do Pará/ Consórcio da Amazônia, Helder Barbalho; Jader Filho (Cidades); Paulo Pereira (Secretário-executivo do CDESS); e representantes dos Ministérios da Agricultura e dos Povos Indígenas.

Durante o evento, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), anunciou a retomada do programa Bolsa Verde, que prevê um recurso de R$600 para famílias de comunidades tradicionais da Amazônia, como forma de estimular a preservação da floresta e promover a regeneração de áreas degradadas. O programa é fruto de acordo de cooperação técnica entre os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima; do Desenvolvimento Social; e do Desenvolvimento Social.

Na ocasião, o Governador do Pará e Consórcio da Amazônia, Helder Barbalho, anunciou que ainda em 2023 o Pará terá a primeira concessão de regeneração de área pública estadual do país. “Este é compromisso do Governo do Estado, nós já temos a área vinculada, à área de proteção ambiental, Triunfo do Xingu, no município de São Félix do Xingu, em uma área de proteção estadual que foi grilada em 2019, que o Estado combateu a grilagem, prendeu os infratores, recuperou a área e agora vai fazer a primeira concessão de regeneração para que possamos recompor a partir da ilegalidade de um infrator, puxando para exemplo de uma área pública de concessão, chamando a iniciativa privada para este processo. Que iniciativas como essa possam ganhar força para que possamos continuar no conjunto de iniciativas que permita com que a Amazônia esteja forte, com que a Amazônia esteja viva e que este Conselhão, que traz o olhar da sociedade, traz a institucionalidade do governo, mas traz acima de tudo também uma lógica de política pública que é absolutamente transversal. O nosso desafio e o Brasil vai vencer esta guerra quando árvore em pé, floresta viva valer mais do que árvore deitada”, destacou o chefe do executivo local.