
Em carta divulgada nesta semana, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP 30, destacou o papel das florestas para a ação climática. No documento, o presidente falou da importância de reverter o desmatamento, recuperar o que foi perdido e trazer ecossistemas de volta à vida. Estes, mais saudáveis, “podem oferecer oportunidades para resiliência e bioeconomia, promovendo meios de subsistência locais, criando cadeias de valor sofisticadas e gerando inovações em biotecnologia”, diz a carta.
Economia baseada nos recursos da natureza e que mantém a floresta em pé, a bioeconomia é apontada como um caminho para a consolidação de um mundo mais sustentável e justo. A discussão tem ganhado protagonismo com a necessidade de uma economia verde, de descarbonização e de adaptação climática. Na Amazônia e em todo o Brasil, há projetos voltados para o assunto em setores como a indústria, a iniciativa privada, o poder público e o terceiro setor. A bioeconomia também deve ser um dos principais debates da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a Cop 30, que será realizada em Belém, em novembro deste ano.
