Com a aproximação da COP30 e com estratégias que reúnem esforços dos setores públicos e privados o Pará vem se destacando em iniciativas como melhorias no registro de empresas e capacitações, buncando criar um ambiente de negócios mais favorável e atrativo, tanto para os empreendedores locais quanto para a atração de novos investimentos.
Segundo a Junta Comercial do Pará (Jucepa), de janeiro a 31 de outubro deste ano de 2024, Pará registrou 70.313 novas empresas, com a liderança de Belém com novos 18.305 registros. E, segundo o órgão, houve redução do tempo de resposta na abertura de empresas. A viabilidade do registro de uma empresa, que antes demorava entre 6 a 9 dias, agora é resolvida em até 48 horas, além da implementação do Pix como método de pagamento, facilitando a operação de empreendedores e melhorando a eficiência do processo.
Até outubro de 2024, o Pará registrou a abertura de 70.313 empresas, um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram abertos 66.034 CNPJs. Os microempreendedores individuais (MEI) são maioria nas novas empresas. Os setores mais representados entre as novas aberturas incluem o comércio varejista de vestuário, promoção de vendas e restaurantes. Belém, como sede da COP 30, lidera em número de empresas abertas, com 18.305 novos CNPJs registrados até outubro deste ano.
“Nos dados apurados de janeiro a 31 de outubro deste ano de 2024, nós temos 70.313 empresas abertas. Comparado com a apuração do ano de 2023 inteiro, ou seja, de janeiro a dezembro, nós já ultrapassamos aquilo que foi resultado do ano anterior. E isso faz parte de várias estratégias que aplicamos dentro da Secretaria, como a implementação do Pix, que fomos um dos pioneiros aqui dentro do Estado, podendo facilitar os formatos de pagamento do DAI”, enfatiza o presidente da Jucepa, Filipe Meireles.
Meireles, ainda, acrescentou: “Agora em 2024, implementamos a viabilidade automática no período de 48 horas aqui na capital. Antes o tempo era em média de 6 a 9 dias. Também fizemos a implementação da inteligência artificial. Isso visa não só a eficácia das análises para evitar erros e posteriores problemas, mas também a celeridade daquele serviço crucial para o crescimento de empreendedorismo dentro do Pará. Ficamos muito felizes de estar nos preparando para poder receber um evento como a COP, ano que vem, que certamente será maravilhoso e deixará um legado dentro do Estado”.
Empreendedores locais, como Maria Helena Galdino, proprietária de um restaurante de comida típica paraense, já estão percebendo os efeitos positivos da preparação para a COP 30.
“Sou proprietária do empreendimento Sabor da Nega, eu vendo sabores comidas regionais paraense e brasileira como Tacacá, Maniçoba, Caranguejo e Feijoada. A COP 30 já está acontecendo em nossa cidade, esse ano já está movimentado, agitadíssimo, vai ser um evento grandioso em nossa cidade e para nós, principalmente, os empreendedores que já estamos preparados. Eu que trabalho no ramo gastronômico paraense, que ofereço sabores, se Deus quiser, vai ser de muitas trocas de conhecimentos, de variedades de pessoas do mundo todo aqui em nosso estado, em Belém do Pará”, comenta.
Texto com informações da Agência Pará