A Alcoa, produtora global de alumínio, celebra 15 anos de operação em Juruti, no oeste do Pará, reforçando uma trajetória de inovação, responsabilidade socioambiental e desenvolvimento regional. A empresa já investiu até o momento mais de R$ 81 milhões nos projetos Agenda Positiva e Juruti +10, com foco no desenvolvimento socioeconômico do estado, onde minera bauxita desde 2009.
O montante inclui programas, iniciativas e ações que estimulam o empreendedorismo local, levam conectividade para comunidades distantes e fortalecem a infraestrutura da região, com foco prioritário em educação, saúde, segurança pública e geração de emprego e renda. No caso do Juruti+10, que faz parte do conjunto voluntário de aportes com o governo municipal, os investimentos apoiam áreas essenciais (saúde, transporte, educação, infraestrutura, equipamentos, manutenção e agricultura familiar) até 2033.
“As comunidades também se beneficiam de outras iniciativas sociais para promover sustentabilidade econômica para as suas atividades, como o Banjus, banco que facilita crédito para empreendedores da região; e o projeto Juruti Up, que promove o empreendedorismo sustentável entre os jovens por meio de metodologias como design thinking e psicologia positiva”, afirma Emerson Rocha, gerente sênior de Relações Institucionais e Comunicação, acrescentando que a Alcoa também soma forças com parceiros que investem recursos no município, como o Grupo + Unidos, que realiza o programa Rede Amazônia+Conectada, responsável por levar computadores e internet de alta velocidade para residências de comunidades mais afastadas.
Agenda ESG inclui investimentos em transição energética e recuperação de áreas mineradas
Colocando a agenda ESG no centro da sua estratégia de negócios, a unidade promove ainda diferentes projetos seguindo os mais rígidos protocolos da atividade minerária na região amazônica, sem o uso de materiais explosivos e com a reabilitação de áreas concomitante com a extração da bauxita.
Um exemplo é a construção de uma linha de transmissão de 51 km, com investimento de R$ 205 milhões, para acelerar o processo de transição energética da unidade, integrar a região ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e atender à mina e o porto. A infraestrutura, que terá ainda uma subestação, vai substituir o fornecimento de energia da planta, realizado atualmente com geradores a diesel, para energia elétrica com fonte renovável, o que vai gerar aproximadamente 35% de redução de emissão de CO2 no escopo 1. O projeto será viabilizado em dois anos e meio, com previsão de entrega em 2026.
Outra frente que projeta a unidade como referência são os investimentos em recuperação de áreas mineradas, uma vez que a Alcoa Juruti recupera a funcionalidade do ecossistema o mais rápido possível, concatenando a atividade minerária com a reabilitação ambiental. Segundo Helio Lazarim, diretor de Operações da planta, só em 2023 mais de 400 novos hectares entraram em processo inicial de recuperação, o que equivale a 1.4 hectare recuperado para cada um suprimido. Até 2030 a expectativa é atingir 1.6, zerando passivos.
“Aplicamos técnicas modernas de recuperação de áreas e contamos com a participação ativa das comunidades no processo de produção e plantio de mudas, valorizando o conhecimento local e tradicional sobre a floresta. Também realizamos programas de gestão da unidade com pesquisas e monitoramento do ecossistema; de proteção e manejo dos recursos naturais e atividades de uso público, como ecoturismo, visitação e lazer”, conta.