Novo gerente comercial do SBT Pará traz grande expertise para somar com o mercado publicitário local

Recentemente, o SBT Pará apresentou seu novo gerente comercial regional, Carlos Amorim.O executivo está há quase três meses na capital e tem como principal desafio posicionar a emissora na vice-liderança na região. Amorim trabalhou em marcas como Crefisa, Ultrafarma, JBS, Comida di Buteco, Deloitte, dentre outros. Em entrevista exclusiva ao Cenário News ele fala sobre as oportunidades publicitárias com a COP 30, as transformações digitais do SBT e as perspectivas de crescimento para o mercado publicitário em Belém nos próximos anos, e como o SBT Belém planeja se posicionar para aproveitar essas oportunidades. Confira.

Você tem ampla experiência no mercado nacional. Fale um pouco da sua trajetória até chegar ao SBT Pará
Carlos Amorim – Fui diretor de contas importantes, contribuindo para marcas e empresas ampliarem suas atividades no país, como: Crefisa, Rei do Mate, Maturatta, Swift e outras marcas e negócios do Grupo JBS, Ultrafarma, Laboratórios CIMED, EMS e Biosintética. De 2014 a 2020, estive numa agência da multinacional WPP ( maior grupo global de agências de comunicação) como head de mídia e produção, atendendo marcas nacionais e globais, como: Mahogany, Grupo Boticário, Deloitte Consultores e Auditores, VIVO com o produto ZUUM, Grupo DASA, Royal Caribean, Comida di Buteco, Bank Of América, Linea Alimentos, e tantos outras, colaborando de forma integrada na mídia, no planejamento e na produção, contratando celebridades como: Juliana Paes, Michel Teló, Neymar Jr, Grazi Mazzafera, Lima Duarte, Margareth Menezes e tantos outros.

Qual é a meta do SBT Pará para o restante de 2024? E quais os caminhos para alcançá-la?
Carlos Amorim – Cumprir a metas de faturamento num mercado competitivo e dinâmico como o do Pará, estruturar uma programação local que é uma demanda interna, dos acionistas, do seu público e do mercado anunciante. Caminhos que devem ser trilhados com escuta ativa desses stakeholders, com planejamento integrado de nossas áreas e de nossos gestores locais e nacionais, afinal, somos filial de uma grande emissora nacional dentro de grupo econômico, e que pertence a um ícone da tv brasileira que é o Silvio Santos, ou seja, muito trabalho, criatividade e, acima de tudo, “pés no chão e união” (pleno alinhamento).

O que o SBT Pará pode oferecer de diferencial para um mercado extremamente competitivo como o nosso?
Carlos Amorim  O SBT carrega em sua sigla o termo “brasileiro” e, por isso, devemos e vamos procurar divulgar nacionalmente as coisas boas do Pará, sua cultura, música e ritmos, alegria do povo, gastronomia, belezas naturais com potencial turístico, paixão pelo futebol. Temos talentos como Kenzô Machida, que está no SBT de Brasília, Márcia Dantas no SBT de SP, e queremos exportar o Pará para toda região Norte e todo Brasil. E assim gerar orgulho, um novo posicionamento do “ser paraense”, gerando oportunidades de negócios e mais empregos.

Traremos mais tecnicidade, discutindo estratégia e não somente audiência a qualquer custo (penso que isso é tática que não consolida marcas e nem consumo).

Acho que chega de falarmos de violência urbana, principalmente, na hora do almoço, isso não significa que fecharemos os olhos para as mazelas, mas sim que devemos apontar as soluções como educação, mudanças de hábito e melhoria de vida. Acredito que isso deveria ser a missão dos veículos de comunicação: menos violência e mais soluções para nossa sociedade.

O SBT é a emissora da família brasileira e que caminha mais perto de seu público. Isso é audiência qualificada e com excelentes índices de afinidade, e constrói excelentes experiências das marcas e seu consumidor gerando ativos de marca.

Como a emissora está se preparando para cobrir grandes eventos como a COP 30, e quais oportunidades publicitárias isso trará?

Carlos Amorim A Nara Bandeira (editora-chefe do SBT Belém) esteve em Oxford-Inglaterra, neste ano, num encontro de correspondentes internacionais de COP. Estamos unindo as afiliadas da região Norte e, obviamente, local e nacionalmente, viremos com uma cobertura de forma transmidiática do digital à tv.

O mercado brasileiro terá a oportunidade de discutir, em Belém, o futuro do mundo e essa nova ordem econômica global, e o mercado publicitário vem se transformando.  Certamente, se abrirão novas formas de linguagem publicitária, nichos mercadológicos e segmentação que necessitam de especialistas em comunicação. Estamos, inclusive, apoiando um evento que discutirá o tema: A COP 30 e as oportunidades para o mercado publicitário, idealizado pelo Clube de Criativos do Pará- CCPA.

Como a emissora tem integrado plataformas digitais com a televisão tradicional para oferecer soluções de publicidade mais abrangentes?

Carlos Amorim – O SBT tem um grande líder nessa área de transformação digital, nosso CTO (chief transformation officer): Roberto Grosman que vem conduzindo esse processo.

Temos excelentes números no YT, canais fast, conteúdos distribuídos no streaming, nossa área de games, o nosso app +SBT está em fase beta e será gratuito, nosso programa Podnight faz sucesso nas madrugadas.

Desde que fui executivo de empresa de comunicação global, desde 2014 a gente não discute off ou on. E sim, na jornada do consumidor e num país transcontinental como o Brasil, a televisão tem relevância. E comprovando essa integração, não só no SBT, influencers sendo protagonistas na tela. É um equívoco pensar que um meio sobrepõe um outro porque tudo é complementar no que chamamos de “brand love”. Se o consumidor não amar a marca A ou B, nenhum veículo ou meio construirá, porque somos “meio” e não fim ou começo e tem muitas variáveis.

Agora o desafio é regionalizar, geolocalizar inventários e soluções mercadológicas para nossos anunciantes porque a audiência existe em nossos canais digitais locais (YT e Instragram) esse mês lançaremos em Belém um estúdio de videocast.

A nossa reputação é sólida e a nossa memória afetiva é presente em vários targets e isso nos garante o desdobramento em outros pontos de contato de comunicação.

Quais são as perspectivas de crescimento para o mercado publicitário em Belém nos próximos anos, e como o SBT Belém planeja se posicionar para aproveitar essas oportunidades?

Carlos Amorim – Estou há 90 dias na cidade e no mercado, admirando personagens como: Pedro Galvão, Osvaldo Mendes, Ivo Amaral e tantos outros talentos da publicidade paraense, dialogando com grandes anunciantes e suas agências, observando o povo na rua, nos aparelhos de varejo (lojas, supermercados, restaurantes, shopping) ouvindo o poder público e associações de classe.

Aceitei o desafio de vir para Belém porque acredito que o Norte deva se posicionar no cenário nacional em várias frentes, mas, principalmente, no potencial de consumo que o conteúdo local ganhará cada vez mais relevância, competindo com o streaming.  Certamente a COP será um divisor de águas para o Brasil, para a região e, principalmente, para Belém e o Pará.

Somos o SBT, o Sistema Brasileiro de Televisão. Nossa presença nesse mercado consolida nossa marca, nosso DNA e a nossa inspiração que vem do patrão que idealizou uma televisão com cara do povo brasileiro, alegre, trabalhador e confiante. Esse é e será o nosso posicionamento.