Quem trafega pela BR-316 percebe que as obras executadas pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) nos 10.8 primeiros quilômetros da rodovia se intensificaram nos últimos meses. O clima quente e menos chuvoso é propício para o avanço das obras, que estão em fase de drenagem e pavimentação asfáltica.
Atualmente, há mais de 30 frentes de trabalho, atuando inclusive no horário noturno para avançar com o cronograma. Uma das etapas mais complexas da obra é a drenagem, que segue com quatro frentes de trabalho sendo realizadas ao mesmo tempo. São elas: drenagem no km 4, sentido Marituba-Belém e também no sentido inverso, Belém-Marituba; e no km 7 da BR-316, sentido Belém-Marituba e no sentido contrário, Marituba-Belém.
Com as faixas da BR-316 em obras, durante o período de execução dos serviços, o tráfego de veículos é direcionado para as pistas de concreto do futuro BRT Metropolitano, além de uma faixa de asfalto, disponibilizando sempre três faixas para tráfego nos trechos.
De acordo com o NGTM, esses desvios são temporários e mudam de acordo com as etapas da obra. Motoristas, pedestres e ciclistas devem seguir a sinalização existente no trecho.
“Os desvios são fundamentais para que a gente possa avançar nas obras de drenagem, terraplenagem e pavimentação, assegurando sempre as três faixas para o tráfego de veículos na BR. Já liberamos para o público duas passarelas e a importância delas sendo liberadas é proporcionar travessia mais segura e também repercute para condutores, já que os semáforos serão extintos nos trechos”, afirma o diretor-geral do NGTM, Eduardo Ribeiro.
Drenagem – Uma das etapas mais importantes da obra que está sendo executada na BR-316 é o sistema de drenagem. De acordo com o NGTM, após executada a drenagem, os problemas com alagamentos, causados pelo acúmulo de água das chuvas, serão eliminados.
Com a subida das águas pela pista, há dificuldade no escoamento devido à insuficiência do sistema de drenagem obsoleto em alguns locais, em grande parte pela crescente ocupação urbana verificada nos últimos anos nos municípios da Região Metropolitana de Belém.
Ao longo de todos os 10.8 km, a BR-316 receberá drenagem longitudinal, que fará a coleta nas pistas, despejando as águas pluviais em seus pontos de lançamento.
As drenagens convencionais são executadas através de escavações a céu aberto, posicionando a tubulação nas profundidades e declividades adequadas para o devido escoamento das águas, obedecendo rigorosamente ao projeto. Em seguida, é feito o reaterro das escavações, utilizando camadas de arenoso/areia compactada, e finalizando com a terraplanagem e pavimentação asfáltica das pistas”, explica o engenheiro Ruy Mendonça, diretor-executivo do NGTM.
Por esse motivo, são necessários os desvios de trânsito para os veículos em geral, nos quais são utilizadas as pistas de concreto, recentemente construídas para o futuro BRT Metropolitano, liberando as pistas antigas de asfalto para a execução das drenagens. As equipes da obra precisam cavar as pistas de asfalto para este serviço específico.
Fonte: Agência Pará