O TRE do Pará oficializou o resultado das eleições suplementares 39 minutos após o encerramento da votação. Os eleitos irão administrar o município até o dia 31 de dezembro de 2024
No último domingo (05), o município de Viseu, localizado no nordeste paraense, elegeu novo prefeito e vice-prefeito para a cidade. Com votação tranquila e apuração rápida, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará oficializou o resultado 39 minutos após o encerramento da votação.
Finalizada a votação, foram emitidos os boletins de urna e teve início a apuração para a totalização dos votos, contabilizados de maneira oficial pelo sistema SISTOT, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Foi eleito para o cargo de prefeito o candidato Cristiano Vale (nº 11 – PP – Voltando pra Cuidar da Gente) e para o cargo de vice-prefeito o candidato Mauro da Serra, com 54,21% dos votos válidos (17.754), para um mandato que vai até o dia 31 de dezembro de 2024.
A data limite para a diplomação dos eleitos é o dia 3 de março. Ainda não há uma data fixada pelo TRE do Pará em razão dos julgamentos das prestações de contas que também devem ocorrer até o dia 3 de março desse ano.
Um total de 33.270 pessoas compareceram às urnas, o que equivale a 70,88% do eleitorado. O número de abstenções foi de 29,12% (13.670) e os votos nulos totalizaram 1,18% (391 votos); 0,39% foram em branco (131 votos).
O presidente do TRE do Pará, desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, esteve em Viseu e visitou alguns locais de votação no município acompanhado pela diretora-geral, Nathalie Castro.
Para o presidente, todos os esforços empreendidos para a organização do pleito municipal foram muito válidos e a votação ocorreu dentro da normalidade. “Agradeço à população de Viseu pela maneira como recebeu a família do TRE que se dirigiu de Belém até aqui para organizar as eleições até o final, com o respectivo resultado. O processo transcorreu da maneira mais tranquila possível e sem intercorrências sérias”, avaliou.
O presidente também destacou a parceria firmada com as forças de segurança como a Polícia Militar do Pará, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e Detran, além da dedicação das (os) servidoras (es) e colaboradoras (es) envolvidas (os) na logística das eleições suplementares. “Parabenizo os servidores do TRE pela competência e dinamismo para resolver as situações com eficiência e agradeço a todos pelo empenho. Graças a Deus e à população, que se demonstrou muito ordeira, o pleito chegou ao final sem intercorrências graves”, concluiu o desembargador.
O corregedor e vice-presidente do TRE do Pará, desembargador José Maria Teixeira do Rosário, também acompanhou as eleições e visitou alguns locais de votação nas escolas da área rural do município.
De acordo com as informações do Gabinete de Polícia Judicial (GPJ), não foram observadas intercorrências sérias durante a realização da votação nas 168 seções eleitorais espalhadas em 71 locais de votação, dos quais 6 estão localizados na área urbana, 60 nas localidades rurais; 4 na região das ilhas e 1 em área quilombola.
O eleitorado feminino representa 47,77% da população, com 22.425 mulheres. Já o eleitorado masculino representa 52,16% da população com 24.483 pessoas.
Ao todo 620 mesárias (os) deram apoio às seções eleitorais, onde foram instaladas as 158 urnas eletrônicas do modelo 2020. Sessenta e oito urnas foram reservadas para contingência, mas não houve necessidade de substituição. No total, 226 urnas foram usadas no pleito.
O jovem José Miranda Júnior mora em Viseu e trabalhou durante as eleições. Sobre a experiência, ele conta que já atuou como fiscal e nessas eleições esteve na função de secretário de mesa na Escola Padre Luciano Calderara, no bairro Centro. “Acredito que estou fazendo um trabalho muito importante porque contribuo com a democracia e ajudei a conduzir as pessoas que tinham prioridade na fila de votação”, afirmou.
Para transmissão de resultados via satélite, o TRE do Pará instalou 46 pontos dos quais 40 em área rural e 6 na área urbana. Por questão de proximidade, apenas 25 locais de votação não precisaram de pontos de transmissão.
Sobre eleições suplementares
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições suplementares ocorrem, em regra, quando há a anulação de mais da metade dos votos concedidos ao candidato ao Executivo – no caso, ao cargo de prefeito. Essa anulação é determinada pela Justiça Eleitoral ao negar o registro de candidatura ou cassar o diploma ou o mandato do político já eleito.
Com informações da assessoria