Candidato à presidência do CREA-PA, André Tavares comenta sobre sua trajetória à frente do Clube de Engenharia

Foto: Arquivo pessoal

Nascido em Belém, André Martha Tavares tem 57 anos. É formado em Engenharia Civil e pós-graduado em Gerenciamento e Gestão da Qualidade da Indústria da Construção Civil. Está licenciado da presidência do Clube de Engenharia do Estado do Pará para disputar a eleição à presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Pará – CREA-PA. Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre sua gestão e os projetos para o Conselho, caso seja eleito.

Como você avalia sua gestão no Clube de Engenharia?
Nós assumimos o Clube em meados de 2020, em situação bastante precária, e mesmo no meio de uma pandemia, eu e um time de 42 diretores encaramos o desafio de reerguer uma instituição de 103 anos. Negociamos o pagamento das dívidas, restauramos nosso prédio, deixamos dinheiro em caixa e, mais importante, devolvemos a autoestima do Clube de Engenharia. Hoje, realizamos atividades contínuas para os profissionais e temos dois grandes projetos em andamento para o estado do Pará: o I Fórum de Engenharia da Amazônia e o outro será lançado ainda este mês, também envolvendo estudos sobre engenharia na Amazônia. Fizemos muito em pouco tempo, e é isso que quero repetir no CREA.

O que o motiva a ser presidente do CREA?
A minha motivação vem da minha paixão pela profissão e a vontade de ajudar a nossa classe. Estou cercado de pessoas que também compreendem a necessidade de modernizar o nosso conselho e torná-lo atrativo para os profissionais, que hoje o enxergam como algo distante, que está ali apenas para cobrar anuidade. Esse sentimento precisa mudar, e eu quero ajudar, tive uma experiência incrível no clube de engenharia e sei que posso fazer o mesmo no CREA.

Quais são os projetos para a gestão no CREA, caso seja eleito?
Nós montamos dez propostas, pensadas por profissionais de todas as áreas, e todas elas trabalham a necessidade do CREA ser mais presente na vida dos profissionais. Isso será feito por meio da melhora na nossa transparência, seja nas redes sociais, nas decisões internas ou na agilidade para lidar com as necessidades de cada profissional. Além disso, focamos muito na valorização das categorias, é preciso entender que a maioria sente que o CREA é ausente, e quando conversamos com aqueles mais distantes da capital, esse cenário se agrava. Vamos aproximar o conselho dessas pessoas, além de trabalhar melhor a presença feminina e o acadêmico recém-formado, que terão papel de destaque na nossa gestão.

O que você considera fundamental para fazer com que o Conselho cresça ainda mais?
O CREA tem uma grande força e dinheiro em caixa, a meta tem que ser o fortalecimento das entidades que fazem parte dos sistemas. Hoje, praticamente todas se encontram em dificuldades financeiras, e é dever da gestão voltar a dar vida a elas para que possam trabalhar com tranquilidade. Se as entidades estiverem fortalecidas, o Conselho também estará. Além disso, é preciso investir mais em tecnologia e programas voltados à valorização profissional.

Quais são as bases da sua chapa?
Modernização do conselho, presença em todo estado e valorização do profissional.