Rita Arêas ganha força, desponta como forte candidata ao pleito da Fiepa e expõe as principais razões para a mudança de gestão na entidade

“Advogada por formação, empresária por vocação!”, assim se define Rita Areas, proprietária da indústria de confecção de uniformes profissionais Bem Bordado, que atua há 26 anos no mercado paraense, atendendo de pequenas a grandes demandas, a nível estadual e nacional. Em entrevista ao site, ela comenta sobre seus projetos e suas intenções com a candidatura à presidência da Fiepa.

Foto: Arquivo pessoal.

Como começou a sua história com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e quais acontecimentos marcaram essa trajetória?

Iniciei na Fiepa quando comecei a participar do Sindicato das Indústrias de confecções de roupas do Estado do Pará. Na época, o presidente pediu para sair e então assumi o sindicato. A partir dessa atuação, comecei a entender todo o contexto da entidade, foi quando fui convidada a participar da Diretoria, pois teria uma eleição com chapa única na época. Atuei como Conselheira do Sesi e do Senai. Atualmente, sou vice-presidente executiva, presidente do Conselho de Responsabilidade Social, presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas do Estado do Pará e pré-candidata à presidência da Fiepa nas próximas eleições.

Como você avalia a importância da instituição para o cenário da indústria paraense?

Importante considerar que a Federação das Indústrias do Estado do Pará – Fiepa tem como “missão” contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento da indústria paraense, influenciando a criação de um ambiente favorável aos negócios e estimulando o desenvolvimento humano, tecnológico e a responsabilidade socioambiental. Ela é a responsável pela interlocução entre os poderes públicos e o setor produtivo, com foco no seu desenvolvimento.

Sobre este grupo já está no controle da Fiepa há muitos anos, por que mudar?

Mesmo reconhecendo os avanços que ocorreram, acreditamos em mudanças consideráveis na gestão, especialmente no que concerne ao olhar “para fora”, onde as indústrias possam integrar e participar da entidade, até porque ela só tem motivo para continuar existindo se cumprir a sua missão. A ponta precisa ser ouvida e atendida, acreditando que na vida e na entidade as gerações devem se suceder e, em consequência, as lentes de como se vê o progresso e a modernidade também.

Quais são as bases da sua candidatura? Que ações e projetos serão prioridade na sua gestão?

Nosso grupo pensa em atuar com foco no fortalecimento das indústrias do Estado. Entendemos que a entidade perdeu, ao longo dos anos, a mudança ocorrida no cenário industrial do Estado. Precisamos ter um olhar especial a todas as indústrias, em especial as pequenas e médias, em consonância com as diretrizes do ESG (Ambiental, Social e Governança).