Safra brasileira tem previsão de alta para 2022

A safra paraense de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 3,88 milhões toneladas em 2022, produção maior que o ano anterior (3,53 milhões de toneladas), de acordo com a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na quinta-feira (12) pelo IBGE. Com essa produção o Pará é o segundo maior produtor de cereais, leguminosas e oleaginosas da região norte, atrás de Tocantins (5,35 milhões de toneladas) e na frente de Rondônia (3,32 milhões de toneladas).

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Os destaques são a produção de mandioca com cerca de 4,11 milhões de toneladas, estimativa maior que a produção do ano passado (4,06 milhões de toneladas). Apesar de ser o estado que mais produz mandioca do Brasil, o rendimento médio (quantidade produzida por cada hectare) ainda é baixo: pouco mais de 14 toneladas por hectare, ficando, nesse aspecto, em 16º lugar no ranking das 27 unidades da federação. Esses são dados da estimativa de setembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (12) pelo IBGE.

Outro destaque é a soja com aumento de sua produção em relação à safra do ano anterior (2,23 e 2,53 milhões de toneladas respectivamente) e cana de açúcar com aumento de 1,06 milhões para 1,23 milhões de toneladas em relação ao ano anterior.

Safra brasileira tem alta na sua produção

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 261,5 milhões toneladas em 2022, de acordo com a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Este valor é 3,3% acima (ou 8,3 milhões de toneladas) da safra obtida em 2021 (253,2 milhões) e 1% acima da estimativa de março (2,5 milhões).

“A safra de verão nas lavouras do Centro-sul do país sofreu com questões climáticas, o que levou à redução de estimativas de produção. Mas com o retorno das chuvas em janeiro, houve recuperação de algumas lavouras”, explica o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.

Principal commodity do país, a soja teve a colheita praticamente finalizada nos principais estados produtores, e apresentou aumento 2% no volume de grãos em comparação com março. Ainda assim, a produção nacional deve atingir 118,5 milhões de toneladas, uma redução de 12,2% na comparação com 2021. “Como dito anteriormente, é uma safra marcada por efeitos climáticos adversos, com registro de forte estiagem durante o desenvolvimento da cultura”, justifica Carlos Barradas analista da pesquisa. Na região Sul, a mais afetada pela questão do clima, a estimativa de redução no rendimento médio da soja já alcança 46,2% na comparação com o ano anterior.

Sobre o LSPA

Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Com informações da Assessoria