
Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o volume de serviços no estado do Pará cresceu 1,6% no mês de março de 2022, o que significou 0,6 ponto percentual a mais do que o mês anterior. O mesmo valeu para o índice de receita nominal de serviços, cuja taxa passou de 0,9% negativos em fevereiro para 2,5% positivos em março.
A pesquisa apontou que, perante os demais estados da federação, o Pará ocupou a 15ª colocação quanto ao volume de serviços, contrapondo com Distrito Federal (10,3%), Sergipe (8,8%) e Paraíba (8,7%) com os índices mais altos. Já do outro lado vieram Mato Grosso (-3,0%), Acre (-1,3%) e Tocantins (-0,2%), os quais tiveram queda no volume de serviços.
Quando se refere ao índice da receita nominal, o estado do Pará ficou na 16ª posição, contrapondo com Pernambuco (11,2%), Sergipe (10,8%) e Distrito Federal (10,5%) com as maiores altas. Por outro lado, Tocantins (-1,7%), Acre (-1,3%) e Mato Grosso (-0,4%) vieram com as menores taxas.
A PMs também apontou que, apesar de ter havido alta na variação acumulada do ano, os índices foram um pouco menores do que no mês anterior, indo de 8,1% em fevereiro de 2022 para 7,8% em março do mesmo ano. O mesmo se deu quando se fala em variação acumulada em 12 meses, cujos valores foram de 13,4% em fevereiro de 2022 para 12,8% em março do respectivo ano.
No que se refere o país como um todo, a PMS apontou que, em março de 2022, o volume de serviços no Brasil cresceu 1,7% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor de serviços recuperou a perda de janeiro deste ano (-1,8%) e alcançou o maior patamar desde maio de 2015. Dessa forma, o setor se encontra 7,2% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 4,0% abaixo de novembro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Regionalmente, 24 das 27 unidades da Federação tiveram expansão no volume de serviços em março na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o crescimento observado no Brasil. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,7%), seguido por Minas Gerais (6,4%) Distrito Federal (10,3%), Santa Catarina (4,2%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Rio de Janeiro (0,8%). Em contrapartida, Mato Grosso (-3,0%) exerceu a principal influência negativa em termos regionais.
Com informações da assessoria