Olimpíadas científicas auxiliam no desenvolvimento de alunos

Estudantes que participam de olimpíadas científicas conseguem desenvolver mais habilidades e até garantir uma vaga na universidade

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Com o intuito de aumentar as formas de acesso ao ensino superior, foram criadas as vagas olímpicas nas universidades públicas brasileiras. As instituições de ensino oferecem vagas em seus cursos de graduação para jovens que ganharam medalhas em olimpíadas científicas, sem que eles precisem fazer a prova de vestibular. O método é bastante comum em outros países. Aqui no Brasil, por enquanto, as vagas olímpicas estão disponíveis na USP (Universidade de São Paulo), na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Unesp (Universidade Estadual Paulista) e na Unifei (Universidade Federal de Itajubá).

Um exemplo de acesso às vagas é pela Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), projeto voltado para alunos de Ensino Médio organizado pelo Instituto Butantan, com o intuito de promover e disseminar conhecimento nas áreas da Biologia e Ciência. Este ano, a XVIII OBB tem como tema “Desafios e possibilidades na erradicação de doenças negligenciadas”. São quatro fases no total: fase 1, 2A, 2B e seletiva para as Olimpíadas Internacionais.

A aluna Alicia Chaves Manito, do terceiro ano do Colégio Physics, ficou em primeiro lugar na fase 2B e foi uma das duas pessoas classificadas do Pará para a seletiva das Olimpíadas Internacionais, que será entre os dias 16 e 20 de maio. Além dela, outros nove alunos do colégio se classificaram nas fases anteriores. “O nosso sentimento é de muita felicidade. Os resultados dos nossos alunos nos deixa extremamente orgulhosos. A participação dos alunos nas olimpíadas é incentivada por todos, tanto a coordenação como a direção. Entramos em sala, falamos sobre as olimpíadas e buscamos também convencer os pais, para que eles possam auxiliar no engajamento dos alunos”, conta Marcos André, professor de Biologia do Colégio Physics.

O professor afirma que a participação em olimpíadas é essencial na construção dos alunos e alunas. “A tendência é que essas olimpíadas sejam mais importantes ainda para os alunos do ensino médio, como currículo. Nesse sentido, algumas universidades já fazem seleção de alunos baseados na participação em olimpíadas”, explica Marcos André.

De acordo com o professor, alunos que são engajados nesses tipos de projeto estudam mais, desenvolvem mais habilidades e colaboram uns com os outros, contribuindo mais ainda para a aprendizagem ativa deles. Por isso, as olimpíadas são fundamentais para a mudança da cultura educacional dos estudantes.

Com informações da assessoria