As escolas militares se diferenciam das demais pela seriedade, disciplina e hierarquia
Com o objetivo de ter uma boa educação, muitas pessoas recorrem a colégios e faculdades que oferecem educação militar, pois o método apresenta melhores resultados nas avaliações, quando comparadas a escolas convencionais. De acordo com uma pesquisa realizada no Brasil pelo Instituto Checon, 85% das pessoas que foram entrevistadas gostariam de matricular seus filhos em escolas cívico-militares. A pesquisa também afirma que a média da avaliação dessas escolas é de 8,3, numa escala de zero a dez. Os aspectos analisados foram segurança (8,1), ensino (7,8), disciplina dos alunos (8,1), respeito ao professor (8,3), preparo dos alunos para a vida (8,1) e atenção e valores humanos e cívicos (8,0).
Araken Barros, diretor do Colégio Physics Militar, afirma que uma escola militar funciona, em sua maioria, com um serviço de ensino médio ou superior. Geralmente são escolas públicas e dependendo da escola, se for de formação de oficiais, você também recebe auxílio financeiro, plano odontológico, plano médico e alojamento.
O que diferencia uma escola militar de uma não militar, segundo Araken, é a seriedade, a disciplina e a hierarquia. Em uma escola militar você aprende ofícios de maneira técnica, como por exemplo administração e mecânica, ou ofícios para guerra, como infantaria e paraquedismo. Já na escola não militar, se aprende assuntos da sociedade civil organizada.
As formas de ingresso em instituições militares são por concurso público ou alistamento. “Nas escolas militares o ingresso é somente por concurso público. O candidato primeiro passa por uma prova de conhecimentos gerais e se ele estiver qualificado vai para o exame médico. Em seguida, vai para o exame psicotécnico e por fim para o exame físico. Ao final dessa bateria de testes, ele vai estar apto ou não a entrar na escola militar”, explicou Araken.
“Uma informação importante a destacar é que 13, 14 anos já são idades que você pode entrar e ser um militar das forças armadas brasileiras. já pode entrar na aeronáutica, na marinha e cursar e ter o futuro garantido. Porém, assim como começa cedo termina cedo. Até os seus 23, 24 anos se você não tiver passado, muito provavelmente você não vai conseguir mais entrar em uma prova militar com o ensino médio. E aí vão ser concursos com ensino superior, onde a concorrência é muito maior, com 5 a 6 vagas para o Brasil inteiro. Então corra para se inscrever, se preparar e conseguir fazer o melhor treinamento para passar o quanto antes”, afirmou o diretor.
Depois de estudar por um ano no Physics Militar, Juliane da Silva, 22, conseguiu passar na instituição dos sonhos dela, o EFOMM (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante). Jucelina da Silva, mãe de Juliane, conta que a trajetória não foi fácil, mas a dedicação e o esforço da jovem junto com o suporte e incentivo que ela teve na escola preparatória a ajudaram a realizar esse sonho. “Só tenho a agradecer por todo o empenho da minha filha e dos professores. Graças a um bom ensino, essa benção aconteceu na nossa vida. Estamos muito felizes”, comemorou a mãe.
Com informações da Assessoria
