
A inflação na região metropolitana de Belém (RM de Belém) teve alta de 1,47% no mês de março, no ano Belém tem inflação acumulada de 3,12%. Dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados hoje (08) pelo IBGE. A RM de Belém ficou em terceiro lugar entre as RMs com menor alta no mês, cujas porcentagens em ordem crescente foram: Belo Horizonte (1,44%), São Paulo (1,46%), Belém (1,47%), Grande Vitória (1,50%), Recife (1,53%), Salvador (1,53%), Porto Alegre (1,61%), Rio de Janeiro (1,67%), Fortaleza (1,69%), Curitiba (2,40%).
Dentre os grupos que tiveram maior alta no mês de março na RM de Belém destacam-se Alimentação e Bebidas (2,95%), Saúde e Cuidados Pessoais (2,39%) e Transportes (2,14%).
Na parte de Alimentação e Bebidas os alimentos que tiveram maior alta dos preços em março foram: cenoura (37,6%), batata-inglesa (19,77%), melancia (14,65%), açaí (13,79%) e tomate (13,78%). Segundo o gerente nacional do Índice de Preços do IBGE Pesquisa de Preços IPCA, Pedro Kislanov, “Foi uma alta disseminada nos preços. Vários alimentos sofreram uma pressão inflacionária. Isso aconteceu por questões específicas de cada alimento, principalmente fatores climáticos, mas também está relacionado ao custo do frete. O aumento nos preços dos combustíveis acaba refletindo em outros produtos da economia, entre eles, os alimentos”.
No setor de Transportes os destaques foram o aumento do diesel (9,62%) e gasolina (4,02%). Kislanov analisa que no cenário nacional “Tivemos um reajuste de 18,77% no preço médio da gasolina vendida pela Petrobras para as distribuidoras, no dia 11 de março. Houve também altas nos preços do gás veicular (5,29%), do etanol (3,02%) e do óleo diesel (13,65%). Além dos combustíveis, outros componentes ajudam a explicar a alta nesse grupo, como o transporte por aplicativo (7,98%) e o conserto de automóvel (1,47%). Nos transportes públicos, tivemos também reajustes nas passagens dos ônibus urbanos em Curitiba, São Luís, Recife e Belém”, detalha o gerente do IPCA.
Mais sobre a pesquisa
O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Com informações da assessoria