Diversos projetos escolares ensinam de forma simples finanças e empreendedorismo
Uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor revelou que o Brasil tem uma média de 30,5% empreendedores entre 25 e 34 anos, seguido por 20,3% de jovens entre 18 e 24 anos. O levantamento ainda mostra que este novo perfil está mais capacitado, profissionalizado e consciente da necessidade do impacto de suas inovações para o desenvolvimento humano, do que gerações anteriores. Os números se traduzem em um ponto comum: o empreendedorismo juvenil está diretamente ligado a uma boa base de educação financeira.
De acordo com Joana Ribeiro, diretora do colégio Physics, a educação financeira e empreendedora é protagonista dentro e fora das salas de aula desde o ensino fundamental. A disciplina integrante da grade escolar traz aos alunos a análise do impacto das finanças no aspecto pessoal, familiar, social e no seu futuro, a partir de reflexões sobre projeto de vida e negócios, com noções de empreendedorismo. Tem presença confirmada também em Olimpíadas, nas quais os alunos são desafiados a testar os conhecimentos adquiridos nas aulas em questões práticas sobre finanças.
“O colégio aborda a educação financeira de maneira simples. Explicamos a importância do dinheiro e como ele funciona. Fazemos uso de práticas de metodologia ativa para que nossos alunos compreendam, de maneira mais assistida e interdisciplinar, qual a melhor maneira de ganhar e gastar o dinheiro. Ou seja, é um processo que ajuda a compreender melhor os produtos e serviços financeiros. Assim, nossos alunos são capazes de fazer as escolhas certas e se tornam mais conscientes e confiantes para utilizar seu dinheiro”, afirmou a diretora.
Segundo Joana, o estudo é feito de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), abordando conceitos básicos de economia e finanças por meio das aulas de matemática do ensino fundamental. Também são realizadas discussões sobre taxas de juros, impostos e aplicações financeiras, envolvendo debates sobre as dimensões culturais, sociais e econômicas a respeito da relação entre consumo, trabalho e dinheiro.
Neste mês, um dos projetos de educação financeira do colégio foi o mini mercado, cujo intuito foi orientar os alunos a administrar o dinheiro de forma consciente, identificando cédulas e moedas e fazendo a interpretação dos valores das mercadorias, de uma forma prática e lúdica. “Abordamos também o Código de Defesa do Consumidor, uma lei viva que faz parte do processo crescente de educação para o consumo. A nova educação para a administração do dinheiro é uma faceta da educação para o consumo”, concluiu Joana, destacando ainda que os tempos atuais requerem prevenção a golpes financeiros.
Gabriel Freire, 8 anos, participou do projeto e afirma que a experiência foi divertida. “Eu gostei muito de ter participado. Com o que aprendi, posso ajudar meus pais e me preparar para quando eu for adulto”, contou o pequeno.
“A educação financeira é bem importante para o desenvolvimento das crianças, pois com o exercício das operações matemáticas elas podem aprender sobre organização financeira, custos e controle de gastos. Achei fantástica a ideia do mini mercado”, disse Adriana Freire, mãe do Gabriel.
Com informações da Assessoria