Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada na última terça-feira (15) pelo IBGE, o estado do Pará teve queda na indústria de -9,8% no mês de janeiro de 2022, alcançando a 12ª posição na tabela dos 15 locais pesquisados.
O mês de janeiro de 2022 foi o 12° mês com o maior recuo, desde janeiro de 2021, ficando atrás somente de fevereiro de 2021 quando a taxa foi de -10,3%.

Dentre as taxas do último ano no estado, na ordem decrescente podemos destacar: janeiro/2021 (9,3%), agosto/2021 (6,5%), novembro/2021 (3,4%), março/2021 (1,5%), abril/2021 (-0,4%), setembro/2021 (-0,7%), julho/2021 (-1,7%), maio/2021 (-2,1%), dezembro/2021 (-2,6%), outubro/2021 (-4,7%), junho/2021 (-5,6%), janeiro/2022 (-9,8%) e fevereiro/2021 (-10,3).
No que se refere o acumulado do ano para janeiro de 2022 no estado do Pará, os índices são de -24,4% na indústria geral, -24,6% na indústria extrativista e -23,0% na Indústria de transformação. Já no acumulado dos últimos 12 meses, as taxas foram de -6,8% na indústria geral, -5,7% na indústria extrativista e -15,1% na indústria de transformação.
A pesquisa também apontou que, a respeito dos dados brasileiros, a queda de 2,4% da produção industrial nacional na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal no Brasil, foi acompanhada por 10 dos 15 locais pesquisados. O Amazonas registrou a queda mais acentuada (-13,0%), eliminando quase toda a expansão verificada em dezembro (14,3%). Em seguida, Minas Gerais (-10,7%), apontando a queda mais elevada desde abril de 2020 (-15,3%) e interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, em que havia acumulado ganho de 7,5%.
Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5,0%) e Ceará (-3,8%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-2,4%). Além disso, Goiás (-1,7%), a região Nordeste (-1,6%) e os estados do Rio de Janeiro (-1,4%) e de São Paulo (-1,0%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em janeiro, embora abaixo da média nacional. Já na outra ponta, Mato Grosso (4,0%) e Espírito Santo (2,6%) mostraram os avanços mais elevados, com o primeiro marcando a quarta taxa positiva seguida e acumulando nesse período expansão de 37,6%; e o segundo registrando crescimento de 8,8% em dois meses consecutivos de expansão na produção. Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%) assinalaram os demais resultados positivos do mês.
Com informações da Assessoria