
Segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicados hoje (11) pelo IBGE, a inflação na região metropolitana de Belém teve alta no mês de fevereiro de 2022, indo de 0,65% em janeiro para 0,97% em fevereiro do mesmo ano. Fevereiro é o terceiro mês com os índices mais altos durante um ano, tendo o índice mais baixo somente do que os meses de setembro de 2021 (1,04%) e fevereiro de 2021 (1,41%). Fazendo comparação com as demais regiões metropolitanas brasileiras, a de Belém ficou em 6° lugar nos índices de inflação de fevereiro, logo atrás de Recife (0,97%), São Paulo (1,05%), Belo Horizonte (1,07%), Curitiba (1,28%) e Rio de Janeiro (1,32%).
A pesquisa apontou que no acumulado do ano de 2022, as taxas foram de 0,65% em janeiro para 1,62% em fevereiro, o que também demonstrou pouca diferença no que tange o mesmo período do ano passado, cujo índice era de 1,37%.
Dentre os grupos e serviços publicados, o maior impacto na Região metropolitana de Belém veio da Educação (6,9%), seguido de Alimentação e bebidas (1,19%), Habitação (1,16%), Vestuário (1,15%), Artigos de residência (1,07%), Transportes (0,39%), Saúde e cuidados pessoais (0,35%), Comunicação (0,31%) e Despesas pessoais (0,20%).
No grupo da educação, a maior alta veio de Curso de idioma (10,24%), seguido de Curso técnico (8,94%), Pré-escola (8,40%), Ensino Fundamental (7,85%), Cursos regulares (7,46%), Ensino Superior (7,43%) e Ensino médio (6,65%). No que se refere ao Brasil, o IPCA de fevereiro foi de 1,01%, 0,47 ponto percentual acima do registrado em janeiro (0,54%). Essa é a maior variação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,22%. No ano, o IPCA acumula alta de 1,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,54%.
Em fevereiro de 2021, a variação havia sido de 0,86% no Brasil. Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em fevereiro no território brasileiro. O maior impacto (0,31 ponto percentual) e a maior variação (5,61%) vieram de Educação. Na sequência, Alimentação e bebidas (1,28%), que acelerou em relação a janeiro (1,11%) e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro. Transportes (0,46%), cuja variação havia sido negativa em janeiro (-0,11%), e Habitação (0,54%) também se destacaram. Os demais grupos ficaram entre 0,29% (Comunicação) e a segunda maior variação do mês, de 1,76% (Artigos de residência).
Com informações da assessoria