A estimativa da safra paraense de 2022, atualizada no mês de janeiro, indica que a produção de mandioca será cerca de 4,05 milhões de toneladas, um pouco abaixo da produção de 2021 (4,06 milhões de toneladas). Apesar de ser o estado que mais produz mandioca do Brasil, o rendimento médio (quantidade produzida por cada hectare) ainda é baixo: pouco mais de 14 toneladas por hectare, ficando, nesse aspecto, em 16º lugar no ranking das 27 unidades da federação. Esses são dados da estimativa de setembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (10) pelo IBGE.
Outros destaques são a soja com aumento de 6,4% em sua produção em relação à safra do ano anterior (2,23 e 2,37 milhões de toneladas respectivamente) e cana de açúcar com aumento de 16,7% em relação à safra do ano anterior (1,06 e 1,23 milhões de toneladas respectivamente). Na Região Norte, o Pará tem a segunda maior previsão de safra abaixo apenas de Tocantins (3 e 2,37 milhões de toneladas respectivamente).
Três regiões têm queda nas estimativas de produção agrícola
Entre as grandes regiões, o Nordeste foi o único a ter aumento (1,1%) em sua estimativa frente ao mês anterior. Com produção de 24,4 milhões de toneladas, a região deve responder por 9,0% do total do país. A maior queda foi registrada pelo Sul (-5,7%), que deve totalizar 80,2 milhões de toneladas (29,5% do total). Já o Norte teve queda de 2,6% em sua estimativa e deve totalizar 12,0 milhões de toneladas (4,4% do total). O Centro-Oeste, com declínio de 0,2%, deve produzir 128,4 milhões de toneladas, ou 47,2% da produção nacional. Já a produção do Sudeste ficou estável e deve ser de 26,8 milhões de toneladas (9,9% do total).
Sobre o LSPA
Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro.
Com informações da assessoria