Com 0,51% de variação mensal, a prévia da inflação na cidade de Belém teve queda quando comparada com o mês anterior, o qual foi de 1,33%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) do IBGE. Da mesma forma, pode-se dizer que, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o índice do IPCA em Belém também teve queda, cujo valor estava em 1,33% em outubro de 2020.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro de 2021 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de agosto a 14 de setembro de 2021 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Fortaleza, Salvador, Curitiba, além de Brasília, Goiânia e da região metropolitana de Belém.
Outubro é o terceiro mês de índice mais baixo do ano de 2021 na capital paraense, perdendo somente para os meses de abril (0,39%) e junho (0,29%). Em contrapartida, os meses de março (1,49%) e setembro (1,33%) foram os que tiveram as taxas mais altas do ano.
Dentre os setores que mais tiveram alta em outubro em Belém, destacam-se habitação, com 1,74%, seguido de vestuário e transporte, com 1,33% e 0,81% respectivamente. O setor de alimentos e bebidas teve aumento de 0,9%, cujo maior aumento foi em relação às frutas (4,83%) seguido de aves e ovos (3,71%) e legumes (3,25%).
Das nove regiões metropolitanas pesquisadas, a capital do estado do Pará teve a menor alta de inflação do mês, em contrapartida com Curitiba e São Paulo, que foram as capitais com as maiores porcentagens de inflação, com 1,58% e 1,34% respectivamente. Todavia, quando se compara com a variação acumulado do ano, a Região Metropolitana de Belém foi a quinta capital com o índice mais alto, somando 8,16%, ficando atrás somente de Curitiba (10,91%), Porto Alegre (9,38%), Fortaleza (9,06%) e Recife (8,86%).
Quando se fala de Brasil, o IPCA-15 foi a 1,20% em outubro, 0,06 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de setembro (1,14%). Foi a maior variação para um mês de outubro desde 1995 (1,34%) e a maior variação mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%).
Houve variações positivas em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto e a maior variação no Brasil veio do grupo de Transportes, seguido Habitação e Alimentação e bebidas.
