Governo discute caminhos para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

Nesta segunda-feira (25), o governador Helder Barbalho em evento do Instituto Brasil discutiu as oportunidades e os desafios do crescimento da Amazônia brasileira

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

O destino da Amazônia passou a definir a posição do Brasil no mundo e permeia os desafios das mudanças climáticas que requerem um esforço coordenado pelos governos subnacionais. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os estados têm a oportunidade de “fazer parte da implementação dos compromissos de mitigação feitos em nível nacional e ir além dos compromissos atuais e aumentar a ambição”.

No Brasil, um ator central nesses debates tem sido o Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, formado por nove membros. O consórcio lançou recentemente um Plano de Reconstrução Verde regional (Plano de Recuperação Verde) para a Amazônia, focado em uma estratégia de quatro partes para lidar com o desmatamento, desenvolvimento sustentável, tecnologia verde e infraestrutura.

Nesta segunda-feira (25), o Instituto Brasil sediou uma discussão sobre o papel dos governos estaduais no fortalecimento da conservação e caminhos para o desenvolvimento sustentável na Amazônia, com palestras do governador do Pará, Helder Barbalho e governador Flávio Dino do Maranhão, seguido por um painel de discussão sobre oportunidades e desafios para investimentos e crescimento sustentável na Amazônia brasileira.

30 milhões de brasileiros que moram na Amazônia Legal. Manter a floresta em pé e garantir uma plataforma de novos negócios, investimentos para a população. Economia verde.

“É fundamental que nós possamos ter a compreensão que neste momento temos que agir sob alguns ângulos. Temos atuado para produzir mais com o que já está consolidado, antropófago. Investindo em manejo, por exemplo, para que possamos demonstrar para quem produz que é possível manter a floresta em pé e produzir em escala maior”, disse o governador do Pará.

O lançamento do PRV sinaliza que o compromisso do Consórcio com o desenvolvimento da Amazônia é menos suscetível a variações políticas. A capacidade do Consórcio de reunir todos os atores políticos que representam as mais de 25 milhões de pessoas da região Amazônica o diferencia de todas as instituições brasileiras.

“ O Consórcio age em sintonia, e jamais em competição, com os Estados amazônicos. A força do grupo é a sua representatividade, complementaridade e agilidade que a Amazônia precisa”, ressaltou Helder.

Bioeconomia- O Estado do Pará vem somando esforços para garantir um desenvolvimento mais sustentável, visando também à racionalização dos recursos, para uma melhor mobilização da dinâmica da economia, e buscando sempre a melhoria da qualidade de vida da população.

O governador Helder Barbalho declarou durante o Fórum Mundial de Bioeconomia, realizado nos dias 18 a 20 de outubro, que a estratégia estadual paraense de bioeconomia visa apoiar soluções baseadas na natureza, bem como agregar valor macroeconômico por meio de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para gerar e/ou aprimorar produtos e processos sociais e organizacionais.

O resumo dos debates ocorridos no Fórum será levado para a COP 26. O objetivo é apresentar o Pará como pronto para receber investimentos, para interconectar pessoas e instituições, fazer parcerias público-privadas e implementar políticas públicas voltadas à política social e ao clima.

Com informações da Ag. Pará