
Projeto executado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas cumpre o cronograma previsto
Devolver aos paraenses um de seus maiores símbolos do esporte, o Estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença, carinhosamente chamado de Mangueirão, é um dos compromissos do Governo do Estado e é também um dos principais desafios abraçados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). A obra que conta com um investimento superior a R$ 146 milhões deverá ser entregue até o final de 2022.
De acordo com o Secretário Adjunto de Obras Públicas, Arnaldo Doppazo, o Mangueirão não recebia uma intervenção desta magnitude desde 2000. “O Estádio Olímpico do Pará, o nosso conhecido Mangueirão não sofre uma intervenção de grande porte há mais de 20 anos. Além de ser um estádio que foi projetado há mais de 50 anos. Atualmente a obra encontra-se executada em 14% do seu cronograma, está dentro do prazo”, detalha o adjunto.
Para trazer mais conforto aos torcedores paraenses, o representante da Sedop afirma que a reforma do complexo esportivo que é casa do RexPA, grande clássico do futebol paraense, deverá garantir uma minuciosa e completa reestruturação do estádio, além de aumentar a capacidade oficial de 45.007 espectadores para 53.645 espectadores.
“As principais mudanças que nós vamos encontrar neste novo Mangueirão são o avanço das cadeiras em direção ao gramado, assim como seu prolongamento, nas suas laterais, quase que fechando o anel das cadeiras, com isso haverá também a projeção da cobertura da arquibancada tende a avançar para cobrir este novo espaço. Serão criadas novas rampas não só para facilitar o acesso, mas para atender também os planos de segurança com a criação de novas rotas de fugas, para atender as observações do corpo de bombeiros”, explica Doppazo.

O adjunto da Secretaria de Obras também afirma que serão criados vários camarotes no mesmo patamar das cadeiras, serão criados banheiros masculinos e femininos, dois de cada, no topo das arquibancadas, além de novos corredores que possibilitam a saída das arquibancadas até as vias de acesso para as rampas. Ele também detalha que o colosso da Amazônia vai ser construído pensando na sustentabilidade “Uma outra novidade é que será criado um sistema para a captação de energia solar para abastecer o Mangueirão. O Estádio paraense também contará com um sistema próprio de reaproveitamento de água, assim como também o uso da água da chuva. O gramado será totalmente reformulado com sistema de drenagem e irrigação”, revela.
Espaços como a pista de atletismo que por vários anos foi palco da realização do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo; o que colocou a capital paraense na rota dos grandes centros esportivos no mundo inteiro, também entrará para reforma. “ A pista de atletismo, por exemplo, será mantida, mas será totalmente reformulada dentro dos padrões internacionais para grandes eventos. O Estádio será ainda contemplado com dois modernos placares eletrônicos e também serão criados vários acessos no seu entorno. Vai ser uma reformulação completa da área de estacionamento, assim como no sistema viário do estádio e ainda mais o aumento do número de bilheterias e acesso ao Estádio”, detalha Doppazo.
Além de trazer de fazer a alegria dos fãs paraenses de esporte, a reforma do Magueirão gera emprego e renda na cidade. De acordo o com Secretário Adjunto da Sedop, atualmente a obra emprega cerca de 350 pessoas e tende a, no seu ápice, empregar em torno de 1000 empregados tanto direta ou indiretamente. “A previsão é que a obra seja concluída no final de 2022 e a gente cumpre uma fiscalização rigorosa nesse cronograma, para que agente o cumpra”, explica o Secretário Adjunto.
