
Esta semana, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese Pará) divulgou um novo estudo sobre o mercado de trabalho no Pará. A pesquisa traz dados ampliados sobre força de trabalho, tipo de ocupação e desocupação, com base nos dados mais recentes da PNAD/Continua/IBGE do 2º Trimestre deste ano, correspondete aos meses de abril e junho deste ano, em relação ao primeiro trimestre deste ano. O estudo também integra o projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o DIEESE e o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).
Os dados mostram que em relação ao total de trabalhadores ocupados no Pará, houve crescimento na ocupação: o número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho paraense alcançou no 2º trimestre um total de 3.347 milhões de pessoas com aumento de 2,8%, o que corresponde a cerca de 92 mil trabalhadores a mais em relação ao quantitativo de trabalhadores ocupados apontados na pesquisa do 1º trimestre/2021, que era de 3.255 milhões de pessoas.
Consequentemente, houve queda no número de pessoas desocupadas no Estado,no comparativo entre os dois últimos trimestres deste ano. Ainda segundo o DIEESE/PA, os números mostram que no 2º trimestre deste ano o número de desocupados no Pará alcançou 515 mil pessoas, contra as 518 mil pessoas apontadas no 1º trimestre de 2021. Estes números representam uma queda de 0,6%, ou seja, uma redução de 3 mil pessoas no quantitativo total de desocupados.
O estudo também fez uma analise referente à distribuição do total dos trabalhadores ocupados no Estado, em relação a tipo de ocupação principal. De acordo com os dados da PNAD/Continua/IBGE, entre abril e junho deste ano, o total de trabalhadores ocupados no Pará somavam 3.347 milhões de pessoas, destas, estavam na condição de empregados, cerca de 1.895 milhão de pessoas, o equivalente a cerca de 56,6% do total de trabalhadores ocupados em todo o Estado. Na condição de trabalhador por conta própria estavam cerca de 1.185 milhão de pessoas, o que corresponde a 35,4% do total de trabalhadores ocupados em todo o Estado. Já na condição de trabalhador familiar auxiliar havia pelo menos 165 mil pessoas, o que corresponde a a 4,9% do total de trabalhadores ocupados em todo o Estado e aproximadamente 103 mil pessoas estavam na condição de empregador, número equivalente a 3,1% do total de trabalhadores ocupados em todo o Estado.