
Uma reunião na noite da última quinta-feira, 10, no ministério da Infraestrutura, serviu para que o senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP) e o ministro Tarcísio de Freitas se inteirarem e discutirem acerca do cronograma das obras da BR 156.
O senador Davi tem feito questão de acompanhar diretamente com o ministro Tarcísio, e com técnicos do Departamento de Infraestrutura e Transporte (Dnit), o andamento das obras de pavimentação dos trechos Norte e Sul da BR-156.
O ministro Tarcísio de Freitas tornou a dizer ao senador Alcolumbre que a obra é uma das prioridades do governo Federal.
Obra não vai parar
De acordo com o Dnit, a terraplenagem do trecho já está em andamento e não vai parar, mesmo durante o período das chuvas.
O trecho sul da BR 156, que liga Macapá a Laranjal do Jari, já tem 5km de bueiros e terraplenagem prontos para que o Exército inicie os serviços já no mês de agosto.
Pelo cronograma, em setembro começa a obra de asfaltamento.
Exército fica no Amapá
Segundo o senador Davi, o Exército, que chegou ao Amapá no final de maio, vai ficar em definitivo no estado.
“A cada período, o Exército vai fazer um tipo específico de trabalho. Primeiro os bueiros; na sequência a terraplenagem. Com a parte estrutural pronta, terá início a pavimentação”, explicou Davi à reportagem.
A previsão é de que o canteiro de obras esteja todo montado ainda no mês de junho. A
instituição assumiu o comando da obra de terraplanagem no lote 4, entre Macapá e Laranjal do Jari.
61 km de estrada
O lote a ser trabalhado parte de Macapá, no entroncamento da BR-156 com a BR-210, até próximo a uma ponte sobre o Rio Vila Nova, totalizando 61 quilômetros estrada. No trecho há 10 pontes de madeira.
A obra do lote 4, envolvendo a construção de bueiros e terraplenagem, é de responsabilidade do 8º Batalhão de Engenharia de Construção, sediado em Santarém (PA).
Um problema de décadas
A BR 156 é uma das obras mais antigas em construção no Brasil. Articulação do senador Davi selou o compromisso do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Oliveira, com a execução da rodovia.
“Ter a presença do Exército nos próximos meses tocando a obra, com canteiro montado, significa um grande avanço para todos nós. O trabalho segue firme e nós vamos conseguir resolver um problema de décadas e acabar com essa obra parada que tanto atrasa o nosso desenvolvimento”, disse o senador.
Obra estratégica e recursos garantidos
272 militares e 119 máquinas de construção trabalham no lote 4. O detalhamento técnico da obra na sua totalidade, porém, cabe ao Dnit, que ainda trabalha na conclusão do projeto.
“É uma obra importante para o desenvolvimento regional, para a economia do Amapá, e para a integração do Norte do brasil. Mas também é uma obra estratégica para a atuação da força terrestre na região. Foram garantidos recursos de R$ 158 milhões para essa etapa, que corresponde a 61km da obra e que será executada pelo Exército brasileiro”, finalizou Alcolumbre.
Por Assessoria de Imprensa.