Dividendo é uma das maiores maravilhas já criada no mercado financeiro. Há pessoas que conseguem viver somente dos rendimentos que recebem através dos dividendos. De forma bem direta, o dividendo corresponde a parte do lucro que é repartido a todos os acionistas da empresa e seu valor corresponde a um valor de dinheiro por ação. Uma empresa de bolsa é obrigada a distribuir dividendos a seus acionistas em caso de lucro, e é através da assembleia de acionistas que é decidido o valor a ser distribuído por ação. Além disso, um fato interessante é que os dividendos já são livres de imposto de renda, pois na DRE da empresa já houve a incidência de imposto de pessoa jurídica antes de distribuir aos acionistas. Há além dos dividendos outra forma de remuneração aos acionistas, que são os Juros sobre Capital Próprio. Essa remuneração é considerada uma remuneração extra aos acionistas e possui o benefício de reduzir a alíquota de Imposto de Renda da empresa. O JCP é considerado uma despesa financeira para a companhia. Porém nessa modalidade há incidência de 15% de IR sobre o valor a ser depositado aos acionistas. Outra forma de receber dividendos é investir em fundos imobiliários. Os fundos imobiliários são obrigados a distribuir 95% do resultado aos cotistas em forma de dividendos, ou seja, livre de imposto de renda, porém na linguagem dos fundos imobiliários os papéis são chamados de cotas e os dividendos são chamados de aluguéis. No mais, é muito importante conhecer quais são as empresas que são boas pagadoras de dividendos e mais que isso, assim que os receber, reinvesti-los dentro da companhia e colocar para funcionar os juros compostos dos seus rendimentos.
Paulo Henrique Rodrigues é Engenheiro Civil de formação pela PUC-SP, MBA em Gestão empresarial pela FGV, Pós-graduando em Finanças pelo Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo (INSPER).
